terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tiro no Pé



Estava lendo uma reportagem da Carolina Bahia do Canal Rural e me assustei ao descobrir que, os assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) lideram a lista dos 100 maiores desmatadores da Amazônia.

Os assentamentos de reforma agrária ocuparam as seis primeiras posições do ranking -conforme tamanho da área derrubada - todos no Estado de Mato Grosso.

Pelos dados do ministro Minc, os assentamentos do Incra foram responsáveis por mais de 220 mil hectares de devastação da Amazônia, área equivalente a 220 mil campos de futebol.

Quem será processado pelo ministro? O Incra? As famílias assentadas?

Adriana Torres

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Mapa do Aborto

Eu não praticaria aborto, com excessão em caso de estupro, porque não me faltam condições mentais, físicas ou econômicas para dar suporte a uma nova vida.

No entanto, há situações muito diferentes da minha e que não posso julgar.






Enquanto a proibição do aborto persistir no Brasil, vamos ver crianças abandonadas, maltratadas, mal educadas, mal amadas, que produzem mais crianças abandonadas, maltratadas, mal educadas, mal amadas, que produzem mais crianças...que produzem...que produzem...

Na minha opinião, defender a vida é suportá-la com amor e principalmente com educação. Sendo assim, o governo só poderia defender a proibição do aborto caso assegurasse isso a todas as vidas que chegassem a esse país. No entanto, é incapaz e logo, deveria deixar essa decisão para os indivíduos que geram e sabem se são ou não capazes de darem suporte a uma nova vida.

Não é atoa que os países com maior índice de criminalidade e pobreza, ou os que culturamente praticam discriminação são também os que defendem a criminalização do aborto ( veja em vermelho no mapa).

Além disso, a prática ilegal do aborto é frequente no país e por ser ilegal custa mais caro doque deveria. Com isso, só as classes mais altas, supostamente mais educadas e conscientes do assunto é que tem acesso as clínicas que oferecem o serviço seguro.

Já mulheres ou meninas menos favorecidas que muitas vezes ignoram ou não tem acesso aos meios de prevenção a gravidez, se vêem obrigadas a terem filhos, para os quais serão incapazes dar o tão importante suporte.





Então os abandonam ao Deus dará , sujeitos a uma vida indigna, de descaso, de falta de amor, falta de educação e de oportunidades, que gera mais pobreza, criminalinade e mais filhos, que geram mais filhos da pobreza e da falta da clareza de espírito.

Adriana Torres

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mal



Após sete anos do atentado terrorista contra o World Trade Center, ocorrido em 11 de Setembro de 2001, coloco aqui o link das imagens do episódio, publicadas pelo jornal francês L'express.
Fotos clique aqui

Para lembrar de que muitos são capazes de tudo para atingir seus objetivos.

Nessas imagens vemos a prática do mal contra inocentes e civis. Tradução de "Os fins justificam os meios".

Mostro também um video com o que uma garota viu, da janela de seu apartamento, neste dia.



Lastimável e triste.

Adriana Torres

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

É ou não é?


Segundo o Aurélio:

diplomacia
[Do fr. diplomatie.]
Substantivo feminino.
1.Ciência das relações exteriores ou negócios estrangeiros dos Estados.
2.Ciência ou arte das negociações.
3.O corpo dos representantes dos governos estrangeiros junto a um Estado.
4.Circunspeção e gravidade nas maneiras.
5.Delicadeza, finura.
6.Fig. Astúcia ou consumada habilidade com que se trata qualquer negócio.


O Brasil amarga incontáveis prejuízos graças à inabilidade de Celso Amorim em nos representar pelo mundo afora.

Sua atuação na Rodada de Doha foi desastrosa. Ele foi capaz de apostar todas as fichas nessa rodada de negociação e sair de lá com as mãos abanando. Não conseguiu nenhum acordo para os brasileiros.

Representantes do agronegócio já estavam conformados em ter um acordo não tão bom, mas não esperavam que ele fosse sair sem acordo nenhum. Não satisfeito ainda conseguiu que o Brasil fosse visto como traidor, frente aos outros membros do G20.

Ao nos representar ele não deixa de lado o viés ideológico, o que é fundamental para qualquer pessoa que se denomine diplomata.

Isso ficou claro em 2006, quando votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, mas no ano anterior se recusou em votar contra os líderes genocidas do Sudão, porque queria apoio do país para defender suas causas.

Outro fato vergonhoso foi o Brasil se recusar a reconhecer as Farc Colombianas como organização terrorista, e condenar as intervenções do presidente Álvaro Uribe.

Agora só nos resta saber quais atitudes ele tomará com relação a Bolívia. Será que ele vai considerar os fatos econômicos e garantir nossos direitos, ou passará a mão na cabeça do companheiro Evo Morales e trará mais prejuízos aos brasileiros em nome de teorias ideológicas caducas. Eis a questão... É ou não é um desastre como diplomata?

Adriana Arruda de Moura Torres