
Segundo o Aurélio:
diplomacia
[Do fr. diplomatie.]
Substantivo feminino.
1.Ciência das relações exteriores ou negócios estrangeiros dos Estados.
2.Ciência ou arte das negociações.
3.O corpo dos representantes dos governos estrangeiros junto a um Estado.
4.Circunspeção e gravidade nas maneiras.
5.Delicadeza, finura.
6.Fig. Astúcia ou consumada habilidade com que se trata qualquer negócio.
O Brasil amarga incontáveis prejuízos graças à inabilidade de Celso Amorim em nos representar pelo mundo afora.
Sua atuação na Rodada de Doha foi desastrosa. Ele foi capaz de apostar todas as fichas nessa rodada de negociação e sair de lá com as mãos abanando. Não conseguiu nenhum acordo para os brasileiros.
Representantes do agronegócio já estavam conformados em ter um acordo não tão bom, mas não esperavam que ele fosse sair sem acordo nenhum. Não satisfeito ainda conseguiu que o Brasil fosse visto como traidor, frente aos outros membros do G20.
Ao nos representar ele não deixa de lado o viés ideológico, o que é fundamental para qualquer pessoa que se denomine diplomata.
Isso ficou claro em 2006, quando votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, mas no ano anterior se recusou em votar contra os líderes genocidas do Sudão, porque queria apoio do país para defender suas causas.
Outro fato vergonhoso foi o Brasil se recusar a reconhecer as Farc Colombianas como organização terrorista, e condenar as intervenções do presidente Álvaro Uribe.
Agora só nos resta saber quais atitudes ele tomará com relação a Bolívia. Será que ele vai considerar os fatos econômicos e garantir nossos direitos, ou passará a mão na cabeça do companheiro Evo Morales e trará mais prejuízos aos brasileiros em nome de teorias ideológicas caducas. Eis a questão... É ou não é um desastre como diplomata?
Adriana Arruda de Moura Torres