quarta-feira, 25 de junho de 2008

Cidades que dançam

Começou esta semana em São Paulo a terceira edição do festival Visões Urbanas.
O interessante desse espetáculo é que ele integra o corpo humano à arquitetura da cidade, e suaviza o corre-corre da capital paulista.
Dentre as companhias de dança nacionais e internacionais que participam do festival, a francesa Cie Retouramont apresenta a peça Danse et Architecture, que mistura dança e acrobacias. Em São Paulo, a performance teve o Shopping Light, no centro da cidade, como cenário.

Adriana Torres

terça-feira, 17 de junho de 2008

Juntos

Acredito na união apesar das diversidades e dos conflitos de interesse.


Juntos

Estamos de volta,
Mais notícias ruins no rádio
O Planeta Terra está a ponto de explodir
As estrelas perderam o brilho
Todas elas foram destruídas
Juntos....só a esperança pode ser o caminho
Quero ouvir você dizer
Um dia, estaremos juntos
Não vamos nos separar nunca
Um só coração e uma só mente
Um dia, estaremos juntos
Lembre que esse velho mundo é seu e meu
Está vendo aquele homem com uma caneta e um revolver?
Ele diz que está tudo acabado para todos (oh não)
Não, eu não acredito que isso seja verdade
Mas eu acho que só depende de você e de mim
Juntos, nós acharemos um caminho.
Eu acredito em você

Bob Sinclar

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Santiago Calatrava

Nascido em Valença na Espanha, Santiago Calatrava estudou arquitetura, urbanismo e engenharia.

De toda sua obra que inclui escritórios, bibliotecas, escolas, estúdio de televisão, teatros, armazéns e ampliação de estádios, as pontes são as que mais me chamam a atenção .

Para ele uma ponte é um ponto de referência importante em uma cidade, e pode ser usado para complementar a paisagem.

Inspirado pela natureza transforma formas orgânicas em obras arquitetônicas através de técnicas arrojadas, que usam materiais tais como o aço e o vidro.

Calatrava enfrenta desafios complexos com soluções que exprimem, simplicidade e elegância.










Adriana Torres

terça-feira, 10 de junho de 2008

Negociando com os Gringos

Ultimamente tenho me interessado pelo desempenho de nossos representantes, principalmente no que diz respeito a defesa dos interesses brasileiros no comercio internacional. Quanto mais eu leio sobre esse assunto, mais aumenta minha impressão de que nossos negociadores precisam de uma estrégia mais acertiva.

Segundo o Itamaraty, as taxas de importação aplicadas pelos Estados Unidos ao etanol brasileiro variam entre 1,9% e 2,5% e além disso, há uma sobretaxa de U$0,14 por litro importado. Tal taxação inviabiliza a exportação de etanol brasileiro para o país.

A nova lei agrícola americana é prova de que se pretende manter a política que favorece os produtores locais através de subsídios e barreiras tarifárias. Em contrapartida, os americanos querem que as tarifas de importação sejam zero para produtos fabricados por eles, que produzam efeitos positivos ao meio ambiente, como equipamentos para energia solar, eólica, etc...

Em uma reportagem do Jornal Estadão, o Itamaraty informava que enquanto os 20 principais produtos da pauta de exportação brasileira aos Estados Unidos são taxados em 23%, os 20 produtos americanos mais importantes, importados por nós, são taxados em apenas 11%.

Isso é preocupante. Os Estados Unidos promoveram abeturas importantes a outros países nos últimos anos, o Chile é um exemplo disso, o que indica que é possível conseguir uma abertura comercial maior, com estatégias de negociação bem direcionadas.

Adriana Torres

quarta-feira, 4 de junho de 2008

É errando que se aprende.

Em 2005, a OMC (Organização Mundial de Comércio) julgou o Brasil vitorioso na disputa do algodão com os Estados Unidos e, com isso, o país já havia ganhado o direito de retaliação legal e financeira em US$ 4 bilhões . No entanto, preferiu não aplicá- la com a esperança de que os Estados Unidos fossem mais flexíveis nas negociações sobre políticas de subsídios agrícolas durante a Rodada de Doha.

Que ingenuidade, a Rodada de Doha foi pouco eficaz para resolver tais questões e nenhum avanço foi obtido nas negocições.

Mas o que é justo é justo, e mais uma vez obtivemos vitória na questão do algodão. Temos novamente o direito de pedir retaliação aos americanos, entretanto, até agora não vi sinais de que o governo brasileiro o fará.

Não sou a favor de cotemporizar com os Estados Unidos denovo. Essa é uma questão comercial que já foi julgada ilegal pela OMC. Para que trocar o certo pelo incerto e deixar para Rodada de Doha novamente? Será que não aprenderam com o erro anterior?

É com pequenas vitórias que se alcança o respeito. Talvez com a retaliação, seremos mais respeitados na próxima Rodada de Doha.

Talvez a OMC, e não Doha, seja o mecanismo mais eficaz para avançar nas questões dos subsídios agrícolas.


Adriana Torres

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ponto para o Brasil na OMC.

A muito tempo o Brasil acusa os subsídios americanos de reduzirem preços internacionais de produtos agrícolas e de provocarem prejuízos. Com tais subsídios os americanos ganham mercados de forma artificial.
Desde 1999, mais de US$ 12milhões foram dados ao setor agrícola, o que garatiu a competitividade das exportações americanas.
Finalmente, depois de muita luta e dinheiro gasto com advogados internacionais, o Brasil venceu a disputa contra os Estados Unidos e seus subsídios ao algodão na OMC (Organização Mundial de Comércio).
Agora o Brasil tem direito a retaliação legal contra Washington, basta saber o que o Itamaraty fará com a conquista.

Adriana Torres