segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

TCU barra obras do PAC



Segundo o Jornal Valor Economico, o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscalizou 153 obras no Brasil e encontrou irregularidades graves em 48 empreendimentos. Treze dessas obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Cinco delas já tinham ordem de paralisação desde 2007. Agora, o TCU ordena suspender mais oito obras do PAC, como a construção do novo terminal de passageiros e do novo pátio de aeronaves no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Das 48 obras com irregularidades graves, as treze do PAC são as mais caras. Elas possuem dotação orçamentária de R$ 1,15 bilhão. Já as outras 35 obras que o TCU está recomendando a retenção de pagamentos até a correção de problemas somam R$ 385 milhões.

Ao todo, o TCU investigou R$ 26,3 bilhões em verbas para obras. Foram realizadas 153 fiscalizações no local dos empreendimentos. O trabalho foi realizado por 200 auditores, entre março e agosto deste ano.

Se as correções indicadas para cada obra forem cumpridas, será possível economizar R$ 3 bilhões. Segundo Cedraz, apenas uma fiscalização no ano passado gerou uma economia de R$ 500 milhões. Trata-se de auditoria realizada na Ferrovia Norte-Sul, no Tocantins. Também em 2007, o TCU concluiu que as correções evitaram R$ 469,3 milhões em gastos na Usina Termonuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. No Rodoanel, em São Paulo, a economia teria sido de R$ 326 milhões, de acordo com os cálculos do tribunal.

O maior problema, segundo Cedraz, está nas rodovias. Das 48 obras com pedido de paralisação, 20 estão em empreendimentos em estradas brasileiras. Há oito obras hídricas e quatro em aeroportos. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) aparece em primeiro na lista dos órgãos públicos que devem reavaliar empreendimentos.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tiro no Pé



Estava lendo uma reportagem da Carolina Bahia do Canal Rural e me assustei ao descobrir que, os assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) lideram a lista dos 100 maiores desmatadores da Amazônia.

Os assentamentos de reforma agrária ocuparam as seis primeiras posições do ranking -conforme tamanho da área derrubada - todos no Estado de Mato Grosso.

Pelos dados do ministro Minc, os assentamentos do Incra foram responsáveis por mais de 220 mil hectares de devastação da Amazônia, área equivalente a 220 mil campos de futebol.

Quem será processado pelo ministro? O Incra? As famílias assentadas?

Adriana Torres

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Mapa do Aborto

Eu não praticaria aborto, com excessão em caso de estupro, porque não me faltam condições mentais, físicas ou econômicas para dar suporte a uma nova vida.

No entanto, há situações muito diferentes da minha e que não posso julgar.






Enquanto a proibição do aborto persistir no Brasil, vamos ver crianças abandonadas, maltratadas, mal educadas, mal amadas, que produzem mais crianças abandonadas, maltratadas, mal educadas, mal amadas, que produzem mais crianças...que produzem...que produzem...

Na minha opinião, defender a vida é suportá-la com amor e principalmente com educação. Sendo assim, o governo só poderia defender a proibição do aborto caso assegurasse isso a todas as vidas que chegassem a esse país. No entanto, é incapaz e logo, deveria deixar essa decisão para os indivíduos que geram e sabem se são ou não capazes de darem suporte a uma nova vida.

Não é atoa que os países com maior índice de criminalidade e pobreza, ou os que culturamente praticam discriminação são também os que defendem a criminalização do aborto ( veja em vermelho no mapa).

Além disso, a prática ilegal do aborto é frequente no país e por ser ilegal custa mais caro doque deveria. Com isso, só as classes mais altas, supostamente mais educadas e conscientes do assunto é que tem acesso as clínicas que oferecem o serviço seguro.

Já mulheres ou meninas menos favorecidas que muitas vezes ignoram ou não tem acesso aos meios de prevenção a gravidez, se vêem obrigadas a terem filhos, para os quais serão incapazes dar o tão importante suporte.





Então os abandonam ao Deus dará , sujeitos a uma vida indigna, de descaso, de falta de amor, falta de educação e de oportunidades, que gera mais pobreza, criminalinade e mais filhos, que geram mais filhos da pobreza e da falta da clareza de espírito.

Adriana Torres

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mal



Após sete anos do atentado terrorista contra o World Trade Center, ocorrido em 11 de Setembro de 2001, coloco aqui o link das imagens do episódio, publicadas pelo jornal francês L'express.
Fotos clique aqui

Para lembrar de que muitos são capazes de tudo para atingir seus objetivos.

Nessas imagens vemos a prática do mal contra inocentes e civis. Tradução de "Os fins justificam os meios".

Mostro também um video com o que uma garota viu, da janela de seu apartamento, neste dia.



Lastimável e triste.

Adriana Torres

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

É ou não é?


Segundo o Aurélio:

diplomacia
[Do fr. diplomatie.]
Substantivo feminino.
1.Ciência das relações exteriores ou negócios estrangeiros dos Estados.
2.Ciência ou arte das negociações.
3.O corpo dos representantes dos governos estrangeiros junto a um Estado.
4.Circunspeção e gravidade nas maneiras.
5.Delicadeza, finura.
6.Fig. Astúcia ou consumada habilidade com que se trata qualquer negócio.


O Brasil amarga incontáveis prejuízos graças à inabilidade de Celso Amorim em nos representar pelo mundo afora.

Sua atuação na Rodada de Doha foi desastrosa. Ele foi capaz de apostar todas as fichas nessa rodada de negociação e sair de lá com as mãos abanando. Não conseguiu nenhum acordo para os brasileiros.

Representantes do agronegócio já estavam conformados em ter um acordo não tão bom, mas não esperavam que ele fosse sair sem acordo nenhum. Não satisfeito ainda conseguiu que o Brasil fosse visto como traidor, frente aos outros membros do G20.

Ao nos representar ele não deixa de lado o viés ideológico, o que é fundamental para qualquer pessoa que se denomine diplomata.

Isso ficou claro em 2006, quando votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, mas no ano anterior se recusou em votar contra os líderes genocidas do Sudão, porque queria apoio do país para defender suas causas.

Outro fato vergonhoso foi o Brasil se recusar a reconhecer as Farc Colombianas como organização terrorista, e condenar as intervenções do presidente Álvaro Uribe.

Agora só nos resta saber quais atitudes ele tomará com relação a Bolívia. Será que ele vai considerar os fatos econômicos e garantir nossos direitos, ou passará a mão na cabeça do companheiro Evo Morales e trará mais prejuízos aos brasileiros em nome de teorias ideológicas caducas. Eis a questão... É ou não é um desastre como diplomata?

Adriana Arruda de Moura Torres

domingo, 17 de agosto de 2008

Meia Boca

Bossa Nova sem bossa na exposição que comemora os 50 anos da Bossa Nova na Bienal do parque do Ibirapuera em São Paulo.

A exposição apresenta um importante acervo de LPs, mas não oferece interatividade com o público.

Por isso, é incapaz de transmitir o que foi esse movimento músical, que surgiu da criatividade de uma geração pós ditadura militar.

Os organizadores da mostra poderiam ter utilizado mais componentes tecnológicos e audiovisuais, assim como ter reproduzido o ambiente boêmio da época através de shows e apresentações musicais.

Faltou criatividade e bossa nova.





Adriana Torres

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Agronegócio é sustentabilidade.




Fui ao sétimo congresso de agrobusiness organizado pela ABAG - Associação Brasileira de Agrobussiness. O evento realizado no WTC em São Paulo teve como tema central : Agronegócio e sutentabilidade.

Mas o que é sustentabilidade? Sustentabilidade significa utilização do meio ambiente hoje, sem gerar prejuízos ás gerações futuras.

Muita gente idealiza o setor como sendo o grande vilão do desmatamento e da destruição do meio ambiente, no entanto, durante o evento ficou claro que o setor se preocupa em produzir de forma sustentável, afinal o meio ambiente é sua matéria prima.

Prova disso é que eles próprios organizaram o evento em que participaram expositores das mais diferentes opiniões. Estavam presentes lideranças do Greenpeace, representantes povos da Amazônia, políticos, etc. para debater e encontrar soluções.

O que mais me chamou a atenção no debate foi o que disse o ex ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli. Segundo ele, o marco da agricultura sustentável no Brasil se deu com a criação da Embrapa, entidade responsável por agregar conhecimento e tecnologia a agricultura que é considerada a mais moderna do globo, e que tornou possível produzir mais em menos terra.

O governo não reconhece a produção de conhecimento e tecnologia como fator primordial para promover a sustentabilidade e cada vez destina menos dinheiro para tal finalidade. Na década de 70, 3% do PIB (Produto Interno Bruto) era investido em tecnologia o que possibilitou transformar o Cerrado no celeiro do mundo. Hoje menos de 1% do PIB é direcionado para isso. Um absurdo, uma vez que o setor é responsável por volta de 40% do PIB nacional.

Quando se trata da Amazônia Paolinelli afirmou que antes de intervir é preciso conhecer seu bioma, de maneira a tornar a floresta em pé mais interessante economicamente do que se fosse derrubada, e enfatizou que as ações tomadas nesse sentido são insuficientes.

Concordo com ele, acho que ONGs internacionais conhecem mais da nossa floresta do que nós mesmos. É preciso conhecê-la para protegê-la com inteligência.

É importante que a sociedade nos centros urbanos perceba o que se passa no campo e entenda como a comida que se compra nos supermercados é gerada com pioneirismo e a duras penas. E preciso encarar que os centros urbanos em si são péssimos exemplos de respeito ao meio ambiente e sustentabilidade. Cadê as APPs dos Rios Pinheiros e Tietê?

A sociedade como um todo deve ter como objetivo o equilibrio entre a econômia, o social e o ambiental.

Passou da hora de os partidos políticos abraçarem a causa do setor que possui a maior vantagem competitiva e capacidade para concorrer no mercado internacional e lutarem para que ele desenvolva todo seu potencial de sustentar e acelerar o crescimento econômico. Os países concorrentes recebem todo o apoio e numerosos subsídios.

No entanto, o congresso se mostra desalinhado com os interesses do setor, a burocrácia e a falta de infra-estrutura estão atrasando a evolução do principal negócio brasileiro. E o lesgilativo nem se fala, criminaliza o produtor com leis impossíveis de serem cumpridas.

Decisões centralizadas em Brasília não funcionam, apenas geram descompromisso e cultura estrativista. As pessoas passam por lá para tirar o máximo possível e de la saem sem contribuir para o país pelo mesmo lugar por onde entraram, pelo aeroporto JK.

O voto distrital é fundamental para que cada político seja cobrado a defender os interesses de cada região e de cada setor.Mas a reforma política nunca sai dos discursos.

Da maneira como está a maioria das pessoas é incapaz de se lembrar em quem votou na ultima eleição, pois os políticos não os representa nem como individuos e nem como setor.

Apesar de tudo isso o setor cresce superando as barreira criadas pelo governo que é incapaz de enxergar além das próximas eleições, e do julgamento equivocado da sociedade.

Adriana Torres

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pelo Etanol, amo até o Lula!



Nunca poderia imaginar que exaltaria o presidente socialista de meu país para meus amigos e colegas de trabalho!! Mas estou tão convencido e torcendo tanto, para que o Etanol seja uma realidade para milhões de pessoas mundo afora como é para nós
brasileiros hoje, que estou convencido que temos o melhor presidente do mundo...

Na declaração do presidente Lula, ontem na ONU, ele conseguiu expressar o que nós brasileiros sabemos a muito tempo e ninguém teve coragem para falar. Os cidadãos do primeiro mundo se exaltam de sua história, mas se esquecem o quanto ela contribuiu para a depreciação do planeta. Lula lhes disse que os dedos que apontavam para o Brasil, eram sujos de óleo e carvão.

O presidente ressaltou alguns dados técnicos do Etanol como, por exemplo, que seqüestra carbono ao se plantar a cana-de-açúcar e que emite oito vezes e meia a menos gases que produzem efeito estufa do que a tão conhecida gasolina. A viabilidade do etanol não pode mais ser questionada.

Mas como sabemos que tudo isto é ainda apenas uma promessa de um país da América do Sul, vale lembrar que o plantio de novas culturas de cana-de-açúcar não é viável financeiramente à preços atuais, devido aos altos custos puxados pelo petróleo como no caso dos fertilizantes que mais dobraram de preços no último ano. Portanto, todo investimento que esta sendo feito agora neste setor é uma aposta em um mundo mais verde e menos poluído.

Nosso presidente, neste aspecto, nos guia com muito entusiasmo e astúcia. O “Chato do Etanol” como ele se auto-intitulou. Se tivéssemos mais líderes mundiais com a visão de nosso presidente certamente o maior beneficiado seria o planeta.

Henrique Junqueira Novaes

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Cidades que dançam

Começou esta semana em São Paulo a terceira edição do festival Visões Urbanas.
O interessante desse espetáculo é que ele integra o corpo humano à arquitetura da cidade, e suaviza o corre-corre da capital paulista.
Dentre as companhias de dança nacionais e internacionais que participam do festival, a francesa Cie Retouramont apresenta a peça Danse et Architecture, que mistura dança e acrobacias. Em São Paulo, a performance teve o Shopping Light, no centro da cidade, como cenário.

Adriana Torres

terça-feira, 17 de junho de 2008

Juntos

Acredito na união apesar das diversidades e dos conflitos de interesse.


Juntos

Estamos de volta,
Mais notícias ruins no rádio
O Planeta Terra está a ponto de explodir
As estrelas perderam o brilho
Todas elas foram destruídas
Juntos....só a esperança pode ser o caminho
Quero ouvir você dizer
Um dia, estaremos juntos
Não vamos nos separar nunca
Um só coração e uma só mente
Um dia, estaremos juntos
Lembre que esse velho mundo é seu e meu
Está vendo aquele homem com uma caneta e um revolver?
Ele diz que está tudo acabado para todos (oh não)
Não, eu não acredito que isso seja verdade
Mas eu acho que só depende de você e de mim
Juntos, nós acharemos um caminho.
Eu acredito em você

Bob Sinclar

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Santiago Calatrava

Nascido em Valença na Espanha, Santiago Calatrava estudou arquitetura, urbanismo e engenharia.

De toda sua obra que inclui escritórios, bibliotecas, escolas, estúdio de televisão, teatros, armazéns e ampliação de estádios, as pontes são as que mais me chamam a atenção .

Para ele uma ponte é um ponto de referência importante em uma cidade, e pode ser usado para complementar a paisagem.

Inspirado pela natureza transforma formas orgânicas em obras arquitetônicas através de técnicas arrojadas, que usam materiais tais como o aço e o vidro.

Calatrava enfrenta desafios complexos com soluções que exprimem, simplicidade e elegância.










Adriana Torres

terça-feira, 10 de junho de 2008

Negociando com os Gringos

Ultimamente tenho me interessado pelo desempenho de nossos representantes, principalmente no que diz respeito a defesa dos interesses brasileiros no comercio internacional. Quanto mais eu leio sobre esse assunto, mais aumenta minha impressão de que nossos negociadores precisam de uma estrégia mais acertiva.

Segundo o Itamaraty, as taxas de importação aplicadas pelos Estados Unidos ao etanol brasileiro variam entre 1,9% e 2,5% e além disso, há uma sobretaxa de U$0,14 por litro importado. Tal taxação inviabiliza a exportação de etanol brasileiro para o país.

A nova lei agrícola americana é prova de que se pretende manter a política que favorece os produtores locais através de subsídios e barreiras tarifárias. Em contrapartida, os americanos querem que as tarifas de importação sejam zero para produtos fabricados por eles, que produzam efeitos positivos ao meio ambiente, como equipamentos para energia solar, eólica, etc...

Em uma reportagem do Jornal Estadão, o Itamaraty informava que enquanto os 20 principais produtos da pauta de exportação brasileira aos Estados Unidos são taxados em 23%, os 20 produtos americanos mais importantes, importados por nós, são taxados em apenas 11%.

Isso é preocupante. Os Estados Unidos promoveram abeturas importantes a outros países nos últimos anos, o Chile é um exemplo disso, o que indica que é possível conseguir uma abertura comercial maior, com estatégias de negociação bem direcionadas.

Adriana Torres

quarta-feira, 4 de junho de 2008

É errando que se aprende.

Em 2005, a OMC (Organização Mundial de Comércio) julgou o Brasil vitorioso na disputa do algodão com os Estados Unidos e, com isso, o país já havia ganhado o direito de retaliação legal e financeira em US$ 4 bilhões . No entanto, preferiu não aplicá- la com a esperança de que os Estados Unidos fossem mais flexíveis nas negociações sobre políticas de subsídios agrícolas durante a Rodada de Doha.

Que ingenuidade, a Rodada de Doha foi pouco eficaz para resolver tais questões e nenhum avanço foi obtido nas negocições.

Mas o que é justo é justo, e mais uma vez obtivemos vitória na questão do algodão. Temos novamente o direito de pedir retaliação aos americanos, entretanto, até agora não vi sinais de que o governo brasileiro o fará.

Não sou a favor de cotemporizar com os Estados Unidos denovo. Essa é uma questão comercial que já foi julgada ilegal pela OMC. Para que trocar o certo pelo incerto e deixar para Rodada de Doha novamente? Será que não aprenderam com o erro anterior?

É com pequenas vitórias que se alcança o respeito. Talvez com a retaliação, seremos mais respeitados na próxima Rodada de Doha.

Talvez a OMC, e não Doha, seja o mecanismo mais eficaz para avançar nas questões dos subsídios agrícolas.


Adriana Torres

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ponto para o Brasil na OMC.

A muito tempo o Brasil acusa os subsídios americanos de reduzirem preços internacionais de produtos agrícolas e de provocarem prejuízos. Com tais subsídios os americanos ganham mercados de forma artificial.
Desde 1999, mais de US$ 12milhões foram dados ao setor agrícola, o que garatiu a competitividade das exportações americanas.
Finalmente, depois de muita luta e dinheiro gasto com advogados internacionais, o Brasil venceu a disputa contra os Estados Unidos e seus subsídios ao algodão na OMC (Organização Mundial de Comércio).
Agora o Brasil tem direito a retaliação legal contra Washington, basta saber o que o Itamaraty fará com a conquista.

Adriana Torres

terça-feira, 27 de maio de 2008

Geração paralisada

Gostei muito do blog GeneraciónY criado por Yoani Sánchez Cordero de 32 anos.
Yoani escreve há um ano sobre a vida cotidiana em Cuba o que permite entender de maneira transparente o que se passa dentro da ilha.
Em uma entrevista a revista Veja, a autora disse que sente falta de um ambiente político neutro em que se possa participar das decisões que afetam a vida de todos em Cuba.
Ela também se diz preocupada com a apatia política de sua geração, que sempre espera ordens de cima, soluções do governo ou então está fazendo planos de ir embora.
Me identifiquei com ela bem neste ponto, aqui no Brasil a minha geração também sofre dessa tal paralisia, com o agravante de que aqui não estamos sob um governo paternalista declarado.
Tomamos pouco cuidado com o que nos pertence. Para que o Brasil seja dos brasileiros não se pode delegar cegamente ao governo e a solução está na maior participação de todos.

Adriana Torres